quarta-feira, 17 de abril de 2013

Sem limites e valores morais, alunos se tornam um problema para as escolas


JANAÚBA - De locais seguros, símbolos de respeito, a palco de violência das mais extremas. Essa é a realidade na maioria dos ambientes escolares das cidades brasileiras, sem exceção de porte, sejam elas médias ou pequenas estão sujeitas a algum tipo de violência entre alunos.  Para especialistas, a inversão de valores morais e religiosos é a raiz que culmina na ausência de limites e regras nem sempre estabelecidos por pais como parâmetros para a educação de seus filhos. O resultado da falta dessa autoridade dos pais é um sério problema e deságua nas escolas, e conseqüentemente, na sociedade. Toda essa problemática é reflexo do mundo moderno, motor gerador da vida conturbada que levam homens e mulheres em razão de suas ocupações com as atividades que exercem no mercado de trabalho. Assim, ficam cada vez mais distantes dos filhos e a função de educá-los é transferida, sem que percebam, a terceiros como babás, a própria TV, e a escola por meio do professor.
Em muitos casos os alunos sem regramento, indisciplina e noção de valores morais, se transformam em problemas que comprometem a qualidade da educação. Sem limites, esses alunos desrespeitam o professor, protagonizam brigas no ambiente escolar fazendo vítimas eles próprios e aqueles que educam. Com isso, o ofício de ensinar que já é árduo por natureza, por conta das deficiências na estrutura de educação pública, que não tem a devida valorização dos governantes, tende a se dificultar ainda mais. O grande problema é que a violência tem atingido proporções inaceitáveis. Os menos jovens estão assustados. Os professores estão angustiados, com medo, nunca se sabe o que pode acontecer no cotidiano escolar. A preocupação também é dos pais e até do poder público.

MAIS QUE EDUCADOR
 Nas salas de aula a atuação do professor vai além do que estabelece a profissão, por isso, são obrigados a não só repassar conhecimentos, mas acabam acumulando a tarefa de atuarem como espécies de pai, psicólogo, ou seja, mais que educador. A realidade aos olhos de todos requer uma nova releitura de da educação no Brasil, especialmente mais investimento no ensino publico. Os pais que têm papel mais que relevantes no aprendizado de seus filhos devem construir uma nova consciência para a formação de uma nova sociedade mais humana e justa.

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