sábado, 6 de abril de 2013

Família descobre durante velório que o "morto" foi pescar em Janaúba

O "morto" Adilson Correia

Um velório quase termina em confusão no cemitério Belo Vale, em Santa Luzia, na região metropolitana de Belo Horizonte. Parentes de Adilson Correia de Souza, 38 anos, achavam que o homem, desparecido há cinco dias, havia morrido afogado na Lagoa da Pampulha. Um corpo com uma cicatriz semelhante foi retirado da água por bombeiros e reconhecido por parentes de Adilson no Instituto Médico Legal.
Durante o velório, entretanto, familiares desconfiaram que o morto não era Adilson, já que não possuía nenhum dente. Um primo ligou para o celular do homem, que viajou para uma pescaria em Janaúba, e se surpreendeu com a história do próprio enterro. 
A irmã desconfiou da história ao ler o atestado de óbito, mas mesmo assim fez o reconhecimento com a mãe. A esposa chegou a vender um carro para pagar R$ 4.500 à funerária. 

— Não tem como a entrar, ao menos ver foto de novo? Eu questionei a roupa, e to vendo aqui (no atestado de óbito) que aqui tem. A gente contratou a funerária, mostrou o rosto da pessoa, um dos meus filhos ficou na dúvida, o outro falou que podia ser o Adilson. 

Encontrado, Adilson se surpreendeu com o caso e afirmou que não vai ajudar nas despesas. 

— Eu tô em Janaúba, vim domingo à noite, resolvi tirar férias. To numa boa, to descansando, a cachaça aqui é boa e barata. Quem comprou (o caixão) que pague, eu não tenho nada com isso não.
Record Minas

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