O "morto" Adilson Correia
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Um
velório quase termina em confusão no cemitério Belo Vale, em Santa Luzia, na
região metropolitana de Belo Horizonte. Parentes de Adilson Correia de Souza,
38 anos, achavam que o homem, desparecido há cinco dias, havia morrido afogado
na Lagoa da Pampulha. Um corpo com uma cicatriz semelhante foi retirado da água
por bombeiros e reconhecido por parentes de Adilson no Instituto Médico Legal.
Durante o
velório, entretanto, familiares desconfiaram que o morto não era Adilson, já
que não possuía nenhum dente. Um primo ligou para o celular do homem, que
viajou para uma pescaria em Janaúba, e se surpreendeu com a história do próprio
enterro.
A irmã
desconfiou da história ao ler o atestado de óbito, mas mesmo assim fez o
reconhecimento com a mãe. A esposa chegou a vender um carro para pagar R$ 4.500
à funerária.
— Não tem
como a entrar, ao menos ver foto de novo? Eu questionei a roupa, e to vendo
aqui (no atestado de óbito) que aqui tem. A gente contratou a funerária,
mostrou o rosto da pessoa, um dos meus filhos ficou na dúvida, o outro falou
que podia ser o Adilson.
Encontrado,
Adilson se surpreendeu com o caso e afirmou que não vai ajudar nas
despesas.
— Eu tô
em Janaúba, vim domingo à noite, resolvi tirar férias. To numa boa, to
descansando, a cachaça aqui é boa e barata. Quem comprou (o caixão) que pague,
eu não tenho nada com isso não.
Record Minas
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