O Eleitor nas eleições municipais, que são realizadas de quatro em
quatro anos, escolhe o chefe do Poder executivo, votando no candidato ao cargo
de Prefeito, e não nos secretários ou outros subordinados, escolhidos e
nomeados pelo prefeito eleito.
O eleitor passa durante toda a campanha eleitoral de três meses,
escutando as propostas dos Prefeitos candidatos. Os candidatos prometem ao
eleitor que tudo vão resolver, afirmam que o prefeito que está no cargo, é
incompetente, não sabe administrar, e que tem dinheiro no caixa da Prefeitura.
Declarando ao eleitor que a é ausente de uma administração séria, com vontade
de fazer as “coisas” pelo povo.
O eleitor, mesmo desconfiado, tem aquela esperança, e às vezes
ilude-se, acreditando que se o prefeito que está no cargo não fez, esse que
está em campanha, dizendo que tudo é fácil vai fazer. Esta esperança é espelhada no sucesso
profissional do candidato, esquecendo muito das vezes que administrado o
patrimônio público é bem diferente de administrar o patrimônio privado.
O povo quer e precisa: De postos
de saúdes, médicos, remédios, centro odontológico, exames laboratoriais,
operações, escolas de qualidade, segurança publica, materiais e uniformes
escolares para os alunos da rede municipal (fato visto somente na administração
do finado e saudoso Prefeito Joaquim Mauricio), que a Secretaria de Educação
pague aos professores o piso nacional dos profissionais da educação, avenidas
sem buracos, avenidas asfaltadas, e tudo isso o eleitor escuta em campanha
eleitoral, e fica naquela esperança que tudo isso vai acontecer.
Depois que o Prefeito vai eleito
e toma posse, começam as cobranças, nomeia “secretários sem experiência”,
através dos “acordos realizados”, e a administração fica sem rumo.
Os Secretários nomeados não são políticos, e não necessitam e nem
precisam ser reeleitos. Quando as cobranças da população começam a “esquentar”,
o Prefeito eleito, que não conseguiu cumprir as promessas de campanha, começa
colocar a culpa de tudo em seus secretários, diretores, que ele mesmo os
nomeou.
O povo na época da eleição nem conhecia, e muito menos votou nestes
secretários nomeados pelo prefeito eleito. O Prefeito a fim de justificar suas
próprias falhas, e falta de simpatia com a administração pública, começa a
demitir aqueles secretários que ele mesmo os nomeou, nomeando outros, através
de novos acordos, e começa tudo de novo.
A culpa de tudo que acontece na incapacidade administrativa, em não
atender os anseios do povo, é do Prefeito?
Não é o próprio Prefeito que não tem pulso de exigir dos secretários,
que os anseios do povo sejam atendidos!?!
Ai vem mais quatro anos, e o povo fica na mesma esperança. Esperança
que vai, e esperança que vem!… A culpa é do eleitor que acreditou nas
promessas? Ou a culpa é do Prefeito?... ... ...
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