quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Abanorte e parceiros realizam teste para exportação da Banana Prata

Exportar banana prata e conquistar novos mercados consumidores. Esse é um desejo da Associação Central dos Fruticultores do Norte de Minas (Abanorte) e dos produtores de Região do Jaíba que tem realizado testes para que isso aconteça. O mais recente é o do contêiner estacionado da banana prata que no dia 26 de Julho, iniciou mais uma etapa. Na fazenda Tapuio, no Projeto Jaíba, a banana foi colhida e embalada a fim de ser colocada no contêiner teste que fica estacionado por 25 dias. Essa ação tem como objetivo promover o fechamento do estudo da tecnologia de conservação que a banana tem recebido com fins de exportação.
Através de um tratamento especial de monitoramento da qualidade, a banana prata tem sido alvo de experiências relativas à tecnologia de armazenagem e conservação para embarque ao exterior. O trabalho de conservação é executado pelo INAES (Instituto Antônio Ernesto de Salvo) através de uma parceria com a Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES) e a Universidade Federal de Viçosa (UFV), dentro do Programa de Melhoria da Competitividade do APL de Fruticultura da Região do Jaíba, e tem contado com o apoio e incentivo da Abanorte.
O Gerente de Mercado da Associação Central dos Fruticultores do Norte de Minas, Heider Cabral, explica qual o processo feito para conservação e possível exportação da banana prata. “A utilização de um contêiner nos permite simular o que de fato acontece num trâmite normal para exportação de banana prata através de um navio. No dia 26 de Julho o contêiner em questão foi estufado com a fruta que foi preparada por uma equipe qualificada. Agora ele permanece estacionado durante 25 dias. Esse tempo é o prazo que precisamos para que seja feito o envio marítimo da banana prata para a Europa. Depois desta ação a banana será climatizada e levada ao mercado fechando assim o teste feito.”

Vários outros testes já foram feitos em câmaras frias e em menor escala para desenvolver um protocolo de exportação adequado à banana prata. Tendo um resultado positivo, esse trabalho representa a oportunidade para o produtor do Norte de Minas, escoar seu produto e ter mais uma opção de mercado. “Nossa região está em construção de um volume de produção que possa atender o mundo, mas que hoje ainda não existe. Assim, na nossa entressafra nós manteríamos o mercado externo abastecido tendo um valor agregado melhor”, conclui Heider.

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