quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Lei Maria da Penha completa oito anos e casos de agressão contra mulher ainda são frequentes no Brasil

Na última quinta-feira, sete de agosto, a Lei denominada Maria da Penha, Lei nº 11.340, completou oito anos de existência no Brasil.A Lei Maria da Penha é um dispositivo legal brasileiro criado para aumentar o rigor das punições aos homens,quando eles agridem uma mulher ou a esposa,o que é mais recorrente.Decretada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo ex-presidente do Brasil  a lei entrou em vigor no dia 22 de setembro de2006, e já no dia seguinte de sua vigência, o primeiro agressor foi preso, no Rio de Janeiro, após tentar estrangular a exesposa.
A violência contra a mulher é um problema existente em todas as classes sociais.Apesar de todas as conquistas das mulheres, os dados sobre a violência ainda assustam. Mais da metade da população conhece pelo menos uma mulher vítima de violência doméstica e 56% dos homens reconhecem ter cometido algum ato de violência contra suas parceiras. Estatísticas apontam que, embora muitos avanços tenham sido alcançados com a Lei Maria da Penha ainda assim, a cada quatro minutos uma mulher é vitima de violência no Brasil.
 Contudo, quando a mulher denuncia o agressor, a vida dela costuma mudar para melhor.No Brasil, em oito anos de existência, a Lei Maria da Penha deu mais garantias às mulheres contra a violência doméstica.Os serviços de proteção foram ampliados em todo o país. O número de centros especializados subiu de 92 para 231; o de casas de abrigo cresceu de 62 para 78; as delegacias da mulher e os núcleos de atendimento aumentaram de 328 para 500 e o de juizados e varas subiu de 19 para 100.
Serviço

O meio mais utilizado para denunciar uma agressão contra a mulher é através do número 180. Em caso de agressões, as mulheres também podem procurar os defensores públicos dos municípios, a Polícia Militar, a Delegacia de Mulheres, a Delegacia Civil ou o Centro de Referência da Mulher. As autoridades são responsáveis pelas medidas protetivas que podem assegurar a vida das agredidas.

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